Na sessão ordinária realizada na noite de ontem (26), a vereadora Pretinha Truká, após saber sobre a pesquisa de triatomíneos realizada na área indígena Truká pela equipe de Agentes de Controle de Endemias do Distrito Sanitário Indígena-DSEI com parceria e apoio da Secretaria de Saúde de Cabrobó, reconhece o trabalho como uma iniciativa de relevância para a comunidade e resolveu fazer menção honrosa para o os Agentes de Controle de Endemias-ACE da área indígena em nome do agente Paulo Sérgio dos Santos Barros; para a Coordenadora do Polo Indígena no município, a enfermeira Isabela Lavor Siqueira, para o Distrito Sanitário Indígena-DSEI Pernambuco em nome do seu coordenador Antônio Fernando da Silva, para Secretaria de Saúde em nome do secretário Clodovaldo Gomes de Carvalho Silva, da Coordenadora de Vigilância em Saúde, Enfermeira Sanitarista Jeane Fonsêca Cavalcanti Nunes e o ACE Elinizio Ferreira Barros.
A área indígena apresenta um número considerável de triatomíneos capturados nos últimos 3 anos. Mas devido a necessidade de se investigar mais a área, o município precisou de apoio para uma pesquisa mais criteriosa da área, já que algumas localidades foram confirmadas com barbeiros infectados com o agente transmissor doença de Chagas, Trypanosoma Cruzi.
A equipe de Agentes de Controle das Endemias do DSEI composta por 4 agentes, liderada pelo guarda de endemias Claúdio Ferreira, chegaram ao município dia 18/08/2019 e realizaram atividades para controle da doença de Chagas até dia 23/08/2019. O objetivo da pesquisa foi realizar uma busca em localidades específicas para capturar triatomíneos (barbeiros), encaminhá-los para análise laboratorial e verificar se estão infectados com o agente transmissor da doença de Chagas e assim identificar a circulação desse agente na área indígena Truká para que demais ações de combate sejam realizadas.
A ação foi uma parceria do município através da secretaria de saúde com o Distrito Sanitário-DSEI, os quais se articularam para cumprir as ações preconizadas pela Vigilância e Controle da Doença de Chagas.
As equipes unidas foram em campo durante toda semana e além da captura dos triatomíneos, fez orientações para a população indígena sobre a doença de chagas e as medidas preventivas para combate do vetor. A população muito atenta agradecia pelas informações e deixavam evidente o desejo de querer saber mais.
Durante as visitas nos domicílios, os agentes ainda fizeram orientações sobre arboviroses e realizaram coletas de larvas encontradas em recipientes, no peridomicilio.
A Doença de Chagas é doença silenciosa que continua matando pessoas. Os sintomas, quando aparentes, são muito similares ao de outras doenças. Mas na fase crônica, cerca de 30% a 40% das pessoas terão algum tipo de dano cardíaco ou no sistema digestivo. Ter acesso ao diagnóstico oportuno e ao tratamento é a única forma de evitar as sequelas crônicas da doença. As ações para controle devem ser contínuas e permanentes através da pesquisa dos triatomíneos, educação em saúde e o controle químico.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cabrobó