Cadeia Pública de Cabrobó: o reflexo de promessas não cumpridas e desafios persistentes

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Em setembro de 2019 o então secretário interino de Justiça e Direitos Humanos do Estado de Pernambuco, assinou a ordem de serviço para reforma da Cadeia Pública de Cabrobó. Na época foi anunciada que a previsão de conclusão da obra orçada em orçadas em R$ 141.044,47 era janeiro de 2020.

No mês seguinte ao anúncio da reforma, outubro de 2019, uma grande operação foi realizada para transferir 65 detentos da Cadeia Pública de Cabrobó. Sendo que, 33 foram encaminhados para o Presídio Regional de Salgueiro e 32 para a Penitenciária de Petrolina.

No entanto, mesmo com a promessa de reforma e a transferência dos detentos, a situação da Cadeia Pública de Cabrobó permanece praticamente inalterada. Quem passa pela rua Flora de Novaes Lima, onde está localizado o presídio, se depara com um cenário desolador: o mato tomou conta da fachada do prédio, evidenciando o completo descaso com a estrutura.

Passados 4 anos, a situação da Cadeia Pública de Cabrobó é de total abandono, quem passa pela rua Flora de Novaes Lima, ver o mato tomando de conta da fachada do prédio, e não se sabe qual o verdadeiro estado da parte interna, se ainda está em boas condições, ou se já precisa de nova reforma antes mesmo da reinauguração.

Enquanto isso, os familiares dos presos enfrentam inúmeras dificuldades para realizar visitas, já que a estrutura precária e a falta de condições adequadas de custódia tornam a situação ainda mais complicada. A superlotação nos presídios para onde os detentos foram transferidos também é uma realidade preocupante, colocando em xeque a eficácia das medidas adotadas até o momento.

Da mesma forma encontram-se as cadeias públicas de Belém do São Francisco e Floresta, no Sertão do Itaparica, são três exemplos próximos que espelham a realidade do sistema carcerário de Pernambuco, e que deve ser revisto com celeridade para promover igualdade de direitos.

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