Candidatura de Anthony Garotinho ao governo do RJ é barrada pelo TSE

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O Tribunal Superior Eleitoral barrou nesta quinta-feira (27) a candidatura de Anthony Garotinho (PRP) ao governo do Rio de Janeiro. Os sete membros da corte negaram o recurso da defesa do candidato contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que já havia barrado Garotinho. A decisão do TSE tem efeito imediato, o impedindo de fazer campanha no rádio e na televisão. Garotinho ainda pode recorrer ao STF.

Para barrar a candidatura, foi considerada uma condenação do Tribunal de Justiça do Rio. A investigação que levou à suspensão dos direitos políticos do ex-governador recai sobre desvios de 234,4 milhões de reais na área da Saúde nos anos de 2005 e 2006, quando Garotinho era secretário de Estado.

Nesta quinta-feira, o TSE julgou dois pedidos de Garotinho, um recurso contra decisão que negou seu registro na instância inferior, e uma ação para suspender a decisão do TRE-RJ, que já havia proibido Garotinho de fazer campanha, concedendo então o prazo de 10 dias para substituição do candidato.

Neste processo, o político havia conseguido uma liminar do relator do caso no TSE, ministro Og Fernandes, para suspender os efeitos da decisão do tribunal regional até que a Corte em Brasília julgasse seu caso. Como a questão foi analisada nesta quarta-feira, a liminar do ministro foi revogada. “O acórdão regional acertadamente reconheceu a existência de inelegibilidade, devendo ser mantido o indeferimento do registro do recorrente”, observou Og Fernandes, acompanhado por unanimidade pelos ministros da Corte. “Ele está condenado pela segunda instância, por ato doloso, por ato que gerou prejuízos e que enriqueceu terceiros”, destacou o ministro Alexandre de Moraes.

Garotinho aparecia empatado com Romário (Podemos) na última pesquisa Ibope para o governo do Rio de Janeiro, com 16% das intenções de voto. O líder é Eduardo Paes (DEM), com 24% dos votos. A pesquisa foi divulgada no dia 25 de setembro e foi realizada entre os dias 22 e 24, com 1.512 entrevistados e margem de erro de 3 pontos percentuais, sob registro RJ-08813/2018 / BR-06646/2018.

Agência Brasil

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