As comissões permanentes da Câmara Municipal de Vereadores de Cabrobó, Orçamento e Finanças e de Justiça e Redação de Leis, se pronunciaram oficialmente ontem (08/09) por meio de relatórios sobre as contas de 2014 do ex-prefeito Auricélio Torres. A Comissão de Orçamento e Finanças é integrada pelos vereadores: Glênio Rodrigues; Virlane Saraiva e Cris Beira Rio, já a Comissão de Justiça e Redação de Leis tem como integrantes a vereadora Virlane Saraiva; Tinanan e João da Saúde.
Caberia a cada Comissão analisar o parecer do TCE que recomenda aprovação com ressalvas das contas do ex-prefeito Auricélio, referente ao exercício financeiro do ano de 2014. O parecer do TCE foi mantido conforme decisão das duas Comissões, em ambas o resultado favorável ao ex-prefeito foi de 2 votos para manutenção do parecer do TCE e uma abstenção. Com esse resultado o ex-prefeito Auricélio passa a respirar um pouco mais aliviado, o que dá a entender que o plenário da casa votará conforme o parecer do TCE.
Para o parecer do TCE ser rejeitado o que implicaria em colocar o ex-prefeito em condições de inelegibilidade, pelo menos 9 dos 13 vereadores de Cabrobó vão ter que se pronunciar contra o parecer. O clima político em Cabrobó nos últimos dias desenhava uma derrota para o ex-prefeito, as conversas foram acontecendo e tudo leva a crer que a câmara não deixará Auricélio inelegível, ao menos por enquanto. Lembrando que a sessão extraordinária para votação das contas de Auricélio será na segunda, dia 13 de setembro, começando às 18h bem antes do horário da sessão ordinária.
O prefeito de Cabrobó Galego de Nanai (Avante), tornou público seu posicionamento em relação a votação das contas de Auricélio. Galego disse com exclusividade para o Blog do Didi Galvão que não vai interferir em decisão de outro poder, mesmo sabendo que conta com vereadores aliados ao governo a decisão é inteiramente pessoal de cada um dos integrantes do Poder Legislativo. Galego lembrou que foi eleito pra ser diferente e fazer um governo onde o povo é prioridade, ele entende que cada um sabe o que é melhor e por essa razão espera que a câmara analise o parecer do TCE independente de recomendar aprovação ou rejeição de contas.