Coronel Meira denuncia esquema de Bivar e PSL, mas defende Bolsonaro

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Diante dos últimos acontecimentos envolvendo o fundador do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, o Coronel Meira, ex-filiado do PRP em Pernambuco e que também foi candidato a deputado federal pela legenda, decidiu denunciar esquema que custou sua candidatura ao governo de Pernambuco, “o acordo é que Meira não seja nada em Pernambuco”, revelou ele sobre fala de Ovasco Resende, presidente nacional da legenda.

Meira afirmou que sua candidatura ao governo de Pernambuco, foi retirada pelo PRP após negociação feita entre o presidente estadual da legenda, Ernesto de Paula e o PSB de Paulo Câmara, apadrinhado pelo presidente nacional da legenda, Ovasco Resende por 1,5 milhões.

Segundo Meira, também participaram da negociação, e que ele chama de “quadrilha” responsável por orquestrar as eleições no Nordeste, Julian Lemos (PSL), Gustavo Bebianno, Antônio de Rueda (PSL) e o deputado federal Luciano Bivar, que teria supostamente arrematado um terreno entre a ponte giratória e as Torres Gêmeas, no Recife Antigo, como pagamento das negociações.

Na época, a decisão de não ter candidato próprio ao governo estadual pelo PRP não foi esclarecido. O partido de Meira acabou fazendo parte da Frente Popular de Pernambuco, liderada pelo PSB. Quando questionado sobre o interesse de Bivar em retirar sua candidatura em Pernambuco, Meira respondeu que seria “eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco”.

Com Paulo Câmara reeleito, foi cogitado que o advogado Antônio de Rueda, na época vice-presidente nacional do PSL, poderia assumir a Secretaria de Turismo do estado de Pernambuco, que não chegou a se concretizar.

O esquema em âmbito nacional:
Além da negociação no estado de Pernambuco, Bivar também teria rifado a nomeação do General Augusto Heleno (PRP) – na época correligionário de Meira – ao cargo de vice-presidente na chapa do Presidente Jair Bolsonaro (PSL), que segundo Meira, não sabia das negociações.

Ele (General Augusto  Heleno) seria vice de Bolsonaro, ficou tudo acertado, e aí na reunião que foi para definir e divulgar para a imprensa, o Ovasco Resende disse que não daria o partido para ele ser vice de Bolsonaro. Por que tinha acertado já com Luciano Bivar, que Luciano queria ser o vice de Bolsonaro, aí ficou acertado um dinheiro, que dizem que foram três milhões, eu não sei, que teve dinheiro teve”, revelou Meira.

A reunião que não autorizou a candidatura de Augusto Heleno, aconteceu, segundo Meira, no hotel Windsor, em Brasília. Participaram dela o próprio Meira, a Deputada Bia kicis (PSL), General Paulo Chagas (PRP), que na época era pré-candidato ao governo do Distrito Federal, Ovasco Resende, General Augusto Heleno e Adalberto Monteiro, presidente do PRP no DF.

Na hora lá General Heleno deu um murro na mesa e disse que sairia do partido”, disse Meira.

Atualmente general Augusto Heleno é ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.

Meira destacou, que caso seja convocado pelas autoridades, está disposto a prestar esclarecimentos sobre os fatos narrados nesta reportagem.

Portal de Prefeitura

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