Alguns questionamentos precisam ser feito e os governadores das Unidades da Federação dar os devidos esclarecimentos, isso porque a política de combate a pandemia tem sido definida rigorosamente conforme políticas adotadas pelos estados. Os governadores até montaram uma central de informações com o único intuito de aparecerem na mídia todos os dias. Todos eles fazem questão de falar dos volumosos gastos no combate ao coronavirus, parecem até que esquecem que foram eleitos para administrarem o que é do povo e não o que é deles.
Tem governador que está tão preocupado em se apresentar como pré-candidato a Presidente da República, que não tem nem vergonha de usar o que é do povo e se apegar a um momento de dor para fazer média com rede de televisão. Outros dão uma verdadeira lição de como fazer o que é certo sem atrair os holofotes, bastando apenas cumprir com sua obrigação que é cuidar do povo e promover políticas de prevenção. Esse exemplo do governador do estado de Minas Gerais, bem que poderia ser seguido pelos governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Quando analisamos os números, aí nos damos conta que alguma coisa está errada. O estado de Minas Gerais tem a segunda maior população do Brasil, são pouco mais de 21 milhões de mineiros. Pernambuco e Ceará, com a sétima e oitava maior população respectivamente, os dois estados juntos têm quase 17 milhões, ou seja, algo em torno de 4 milhões de habitantes a menos que Minas. A pergunta é: porque Minas Gerais tem apenas 3.123 casos confirmados com 118 óbitos, enquanto Pernambuco e Ceará têm 18.349 casos confirmados e 2.034 mortes? Os números precisam ser confrontados!
Já o estado da Bahia o quarto mais populoso do Brasil e o primeiro do Nordeste com quase 15 milhões de habitantes, tem apenas 5.174 casos confirmados e 196 mortes por covid-19. Ou alguns governadores de estados brasileiros estão usando maliciosamente a pandemia para fins político? A política de combate a pandemia adotadas pelos governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, está correta? O que há diferente na política praticada por esses estados, se em Minas e Bahia os efeitos são bem mais satisfatórios?
O que não pode é o País pagar o preço da vaidade de alguns políticos, nem tão pouco continuar chorando mortes por conta da ganância de muitos deles. A partir da observação dos números da covid-19, é possível identificarmos se houve ou não má uso do dinheiro público. Os órgãos públicos fiscalizadores desse País, não pode permitir que façam com a pandemia o mesmo que fizeram com a seca do Nordeste. Os hipócritas e gananciosos usaram a indústria da seca para benefícios próprios, de igual forma querem usar a indústria da pandemia.
