Nos últimos meses, cresceu de forma assustadora o número de relatos de pessoas que tiveram o aplicativo de mensagens WhatsApp invadido por golpistas em toda região. Os golpistas invadem o celular, fazem a clonagem do aplicativo e começam a mandar mensagens para os contatos da vítima, fazendo-se passar por ela. Daí, inventam uma desculpa e pedem dinheiro emprestado e para que a grana seja transferida para uma conta. Como na mensagem está o número do celular e a foto da pessoa, com todo o histórico de mensagens trocadas com ela em outras oportunidades, muita gente acredita que está falando com a pessoa verdadeira, e não com golpistas.
Nesta quinta-feira (29/04), um empresário do ramo de imobiliária em Cabrobó foi uma das vitimas, ele teve seu celular clonado e o criminoso começou a enviar mensagens para os contatos da vítima. Uma das pessoas que recebeu a mensagem foi o blogueiro Didi Galvão, que pensando está conversando com a primeira vítima devido a amizade próxima, cumpriu uma das etapas ao enviar os números de uma suposta senha. “Ao tomar conhecimento de que se tratava de um golpe, entrei em contato com meu filho que imediatamente resolveu o problema. O mesmo tem profundo conhecimento da área de informática, nesse caso, evitamos consequências maiores”.
Mais de 5 milhões de pessoas caíram em algum tipo de golpe pelo WhatsApp no Brasil no ano passado, revela um levantamento feito por um laboratório de segurança digital.
Os criminosos utilizam estratégias cada vez mais profissionais, usando o que os especialistas chamam de engenharia social. Eles iludem a vítima para conseguir o código de recuperação do WhatsApp e, assim, ter acesso aos dados pessoais das vítimas.
No ranking dos estados brasileiros que mais sofreram com esse tipo de estelionato estão São Paulo, com um 1,2 milhão vítimas; seguido pelo Rio de Janeiro, com 712 mil; e Minas Gerais, com 494 mil pessoas lesadas. O WhatsApp, administrado pelo Facebook, tem 2 bilhões de usuários — 120 milhões só no Brasil.
Pergunta aos Ministros do STF:
Porque será que o crime consegue ser mais eficiente que o sistema público que deveria garantir segurança a sociedade? O STF, por exemplo, bem que poderia ter o mesmo empenho em favor dos cidadãos brasileiros em temas como esse, ao invés de se preocupar apenas com temas político como se o objetivo fosse apenas aparecer na mídia.