Em alta no Brasil, energia solar fotovoltaica gera grande economia no campo

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Solar panels on the lawn with the light at sky.

Diversos segmentos do agronegócio brasileiro se beneficiam da implementação desse sistema, que também é forte aliado do meio ambiente

O uso da energia solar é cada vez mais frequente ao redor do mundo, e não é diferente no Brasil, onde essa alternativa de geração energética atrai olhares e teve um crescimento relevante nos últimos anos. Além de ser vantajosa do ponto de vista sustentável, agredindo menos o meio ambiente, ela também gera economia e benefícios para o agronegócio.

Mesmo em locais mais frios e com níveis de radiação solar mais baixos, há uma adesão intensa dessa fonte de energia, que teve sua primeira célula fotovoltaica em 1954, criada pelo engenheiro norte-americano Russell Shoemaker Ohl e anunciada em uma reunião da National Academy of Sciences. A utilização dos painéis solares veio quatro anos depois.

No meio dos produtores rurais, essa fonte já é considerada essencial para reduzir gastos, aumentar a competitividade e investir em sustentabilidade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor é responsável por aproximadamente 13% da potência de geração distribuída de energia solar no país.

Os investimentos nas propriedades rurais já passam de R$ 1,7 bilhão, e o número de sistemas fotovoltaicos instalados no campo no Brasil aumentou 115% em 2022, saindo de 44 mil para 94,6 mil unidades espalhadas pelo país.

Diversos segmentos do agronegócio brasileiro se beneficiam ao adquirir um sistema de energia solar, seja na produção leiteira, irrigação, gado de corte, bombeamento de água ou secador de café ou em outros maquinários para atividades agropecuárias. Essa alternativa ajuda a reduzir custos, com baixa interferência na produção.

Nas fazendas, onde o custo com energia elétrica é alto, a economia gerada pelo uso da energia solar também existe. Especialistas afirmam que, em média, os produtores rurais conseguem economizar 89% dos gastos, dependendo do consumo do cliente. A redução nas contas de luz é significativa para muitas propriedades.

A adoção dessa tecnologia também é vantajosa para os pequenos produtores, já que eles passam a depender menos de fontes de energia convencionais e a ter mais autonomia – esse aspecto é positivo para propriedades mais isoladas, que não são totalmente atendidas pela distribuição de energia elétrica local. Além disso, ela permite o armazenamento de energia, garantindo o fornecimento, mesmo em dias chuvosos e nublados.

O investimento e o financiamento de energia solar não trazem benefícios somente para o agronegócio. Eles contribuem para a proteção do meio ambiente, já que essa fonte energética – a luz do sol – é limpa e renovável, porque pode ser usada abundantemente. E o Brasil possui um grande potencial para aplicação dela.

Segundo pesquisas do Green Building Council (GBC), uma organização internacional de construção civil sustentável, o Brasil conta com dois dos 18 projetos mais sustentáveis do mundo, o que aponta para um comprometimento real do país.

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