Esquiador baiano de 13 anos brilha na neve e cala provocações de rivais europeus

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Por sua identidade tropical, o Brasil ainda não comemorou grandes resultados nos esportes de neve, mas vê uma esperança nascer com Nathan Alborghetti. Radicado na Itália, o baiano de 13 anos conquistou marcas de destaque nos últimos meses e já lida com o status de aposta para o futuro olímpico do país. No começo de trajetória, o adolescente já comemora desfrutar do respeito de adversários europeus.
Nathan acaba de conquistar quatro medalhas na disputa do Trofeu Borrufa, tradicional evento em Andorra para esquiadores aspirantes até 15 anos, com pouco mais de 300 competidores.
“Nos meus primeiros anos aqui ouvia que se era do Brasil não sabe esquiar. Perguntavam: ‘onde você vai?’. Aí minha irmã (Esmeralda) ganhou um bronze no Super G, e começaram a ter medo de nós. Viram que o Brasil pode ganhar muitas medalhas. Os russos e os franceses não riem mais de mim, agora me cumprimentam, como se eu fosse da Europa. 
O baiano foi ao pódio no evento com os bronzes no Slalom Gigante, Super Gigante e no Super Combinado [ainda faturou outra medalha com um 5º lugar em outra disciplina]. Além dos resultados, Nathan comemora especificamente a vitória no duelo direto com os competidores de Argentina e Chile, adversários de países sul-americanos que contam com a cultura de esporte na neve, com a possibilidade de prática interna das modalidades deste universo, ao contrário do Brasil.

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