Aqueles que confiam no Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, devem lembrar-se do que ele mesmo disse em 24 de agosto deste ano. Bolsonaro (PL) afirmou a apoiadores que perder a eleição numa democracia é “natural”. A declaração foi dada em um encontro com prefeitos e líderes religiosos, em Betim, na Região Metropolitana da Capital Mineira.
Cabe a cada brasileiro e em especial aos que votaram no Presidente, compreender a sua fala e de forma plena concordar com o que ele disse. Lembra-se que o Brasil enfrentou 16 anos de muita roubalheira no espetáculo do crescimento, com queda de ministros e corrupção escancarada em todos os órgãos públicos do governo. Prisão de autoridades e até de ex-presidente da República, tudo isso fez com que o povo desejasse um País melhor.
A verdadeira mudança não acontece do dia para noite, também não é em apenas 4 anos. O sistema em si é corrompido e precisa ser moldado, para tanto é preciso ter sacrifícios de muitos. O atual presidente provou que é possível governar o País sem corrupção, promover o crescimento sem baderna e sem se curvar aos que se acham donos do Brasil. Um sistema podre corrompe muitos, a falta da corrupção inquieta os já acostumados com ela.
Por isso compreenda o Presidente e aceite sua sugestão, não vão protestar onde causa prejuízo aos outros. Sendo assim você se junta aos acostumados com o sistema, desrespeitando a Constituição em nome de benefícios próprios. Perder a eleição é possível, o resultado tem que ser respeitado. Você concordou quando foi tirado da cadeia um candidato, agora você não tem do que se queixar, e sim aceitar o resultado da democracia.
Lembrando apenas que você não pode colocar em risco a democracia por causa de uma eleição, o sistema teve paciência para retornar ao poder mesmo que com alguém que foi condenado por corrupção. Portanto, a democracia sem corrupção, sem roubalheira, com poderes plenamente independentes e atuando em defesa do povo, essa não tem pressa, tem apenas necessidade de sua sabedoria pra tomar decisões diferentes dos contrários.