O nome da cidade indica que este é um lugar de descendência indígena, originada principalmente a partir das tribos Truká e Pankararu. Contexto que explica a habitação ter começado no século 18 em volta de uma aldeia.
Em Cabrobó, distante mais de 550 km do Recife, não falta ar de religiosidade e cultura. O passeio perfeito inclui visita aos lugares que abrem acesso à paisagem natural e revelam a simplicidade cativante das pessoas que moram ali. Elas convivem com o desenvolvimento que bate à porta do município, no trecho que serve de partida para o eixo Norte da Transposição do rio São Francisco.
Ilha de Assunção – O clima místico margeia a ilha habitada pelos índios da tribo Truká. A maioria vive da agricultura familiar, cultivando cebola, arroz, manga, coentro e banana, enriquecendo a paisagem com o verde da plantação. Está por todos os lados da ilha com mais de 20 km de terreno. O acesso é por estrada asfaltada. Mas em alguns pontos, o desvio por área de chão batido faz o viajante notar a oca dos caciques e a margem em direção ao rio São Francisco.
Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição – Construída em 1838, a igreja resistiu a duas grandes enchentes e se mantém firme com seus detalhes rococó na fachada preservada. Fica no centro urbano de Cabrobó, onde sua estrutura já se mistura ao contexto tranquilo da região. Onde: rua Mafalda Maria de Jesus, Beira Rio, Cabrobó.
Santuário de Nossa Senhora da Conceição – A fé na padroeira da cidade tem mais uma área de devoção. Fica na Fazenda Boa Esperança, distante 4,2 km do centro, com acesso por estrada de barro em que muitos fazem peregrinação rumo à capela de pedra onde está Nossa Senhora da Conceição. A poucos passos da santa, a imagem do padre Cícero também recebe os visitantes em meio ao silêncio e às belezas da caatinga.
FolhaPE