Fuga de menores para Belém de São Francisco

0

Charles Sá

Duas menores, uma de 15 anos e outra de apenas 11 meses, empreenderam na semana passada, fuga da Cidade de Piranhas-AL e foram parar em Belém do São Francisco-PE, recebendo o fato, total atenção do Conselho Tutelar desta segunda Cidade, que recebeu a avó e bisavó das infantes com quem as mesmas residiam no Estado de Alagoas. A Senhora, que atende pelas iniciais M. D. P. C. D. N., veio desse Estado até o Conselho Tutelar de Belém, após ter realizado uma busca incessante pela sua cidade, sem no entanto, conseguir êxito. Após cerca de 08 dias, a mesma resolveu, por conta própria, realizar algumas investidas no Estado de Pernambuco, onde as menores tem parentes, encontrando-as em casa de terceiras pessoas, ocasião em que o fato foi registrado no Conselho Tutelar Belemita.

Após várias ouvidas e investigações, o Conselheiro Charles Sá, se dirigiu ao local com a finalidade de cumprir medidas protetivas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, não sendo bem recebido pelos comunicantes do local. Após a negativa, o serviçal da política da criança e do adolescente, representou na justiça local, que expediu um mandado de busca e apreensão, o que resultou em registros de boletins de ocorrência policial bem como na localização dos envolvidos, que foram imediatamente entregues aos seus responsáveis legais. Em contato telefônico, este teria resumido em dizer que agora,  ambos os infantes se encontram em segurança, tendo retornado para o convívio dos familiares, não podendo dar maiores informações em razão de que procedimentos envolvendo crianças e adolescente, correrem no mais absoluto segredo de justiça.

Em tempo: Esta não é a primeira vez que fugas de menores ocorrem, tendo o conselheiro desvendado apenas esse ano, cerca de 08 casos, o que tem lhe trazido enorme experiência na difícil missão de encontrar pessoas desaparecidas. Dos 08, uma lementavelmente, não retornou para casa dos pais com vida; foi encontrada assassinada. Diz ele que o segredo é reunir o maior número de informações dos familiares, amigos, escola e comunidade onde o desaparecido passou nos últimos dias. Essencial também, é que as informações cheguem com a maior veracidade possível. Na maioria dos casos, as fugas se dão em razão de pequenos desentedimentos familiares, o que se não for informado, pode levar a informações imprecisas. E a última etapa, é a confiança entre o conselheiro e os familiares, sendo o sigilo imprescindível. Aí, é só montar as peças do quebra cabeça.

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome