Representantes da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMPE) se reuniram nessa segunda-feira (06) para discutir os detalhes da missão de apoio aos esforços de resgate no Estado do Rio Grande do Sul, que enfrenta uma catástrofe sem precedentes devido às fortes chuvas.
“Vai ser um esforço grande. Nossos especialistas tem uma grande experiência em nosso Estado e vão levar essa experiência para lá para ajudar”, disse Clovis Ramalho, Secretário Executivo da Defesa Civil.
Pernambuco está contribuindo com quatro especialistas em gestão de desastres, que trabalharão em colaboração com equipes de outros Estados para coordenar a logística e solicitar recursos ao governo federal através do Sistema Nacional de Proteção de Defesa Civil. Além disso, o Estado está organizando o envio de doações da população, incluindo cestas básicas, água mineral, lençóis e toalhas.
“Nós vamos utilizar os quartéis do Corpo de Bombeiros aqui da região metropolitana, o quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Derby, e os quartéis tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Polícia Militar ao longo da BR-232”, afirmou Ramalho sobre os pontos estratégicos no Estado.
Luciano Fonseca, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, detalhou os preparativos para o envio de 21 bombeiros militares pernambucanos, equipados com os recursos necessários para realizar operações de busca e resgate.
De acordo com Fonseca, essas equipes, incluindo binômios homem-animal treinados para localizar desaparecidos, serão fundamentais para as operações de resgate em áreas afetadas pelas enchentes.
Para o comandante, o encontro com a Governadora Raquel Lyra foi crucial para garantir o apoio necessário do governo federal, principalmente através da Força Aérea Brasileira e do Consórcio Nordeste, para viabilizar o deslocamento das equipes de Pernambuco. A previsão é que as equipes partam no final desta semana, com a expectativa de iniciar as operações de resgate assim que chegarem ao local.
“Estamos prontos para mobilizar as nossas equipes com esse apoio, porque o deslocamento por terra é absolutamente inviável, que nós vamos levar embarcações, não tem como levar embarcação atrelada a um carro, então nós precisamos desse apoio e esse apoio está sendo construído com essa aproximação do Consórcio Nordeste e Ministério da Defesa”, afirmou Luciano.
O comandante ressaltou que as equipes atuarão de forma autônoma e preparada para permanecer no local por até sete dias, garantindo que não sobrecarreguem os recursos locais já limitados.
Fonte: FolhaPE