Ibovespa fecha aos 100 mil pontos e bate recorde histórico

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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 1% e fechou aos 100.303,41 pontos, um recorde histórico. O maior nível até hoje havia sido registrado em 18 de março, aos 99.993,92 pontos. Durante o dia o índice chegou bater os 100.334,49 pontos, o que não acontecia desde 19 de março, quando chegou a 100.438,87 pontos. Volume negociado foi de 15,4 bilhões de reais. O dólar registrou queda de 0,25% e encerrou o dia a 3.85 reais.

O fator determinante para o Ibovespa atingir seu nível recorde foi a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de manter a taxa de juros. “Até a reunião de três meses atrás, os membros esperavam que a taxa poderia subir, e agora há uma divisão entre manter a taxa ou cair. Embora não seja uma grande surpresa, o mercado já vinha esperando por isso, a notícia de fato, concretizando isso, ajudou a trazer um otimismo maior. Porque juro mais baixo nos EUA, é dinheiro mais farto na economia como um todo, nos mercados. Menos interesse dos investidores em manter o dinheiro numa economia com juro baixo como os EUA, ele vai buscar lugares onde o dinheiro vai rentabilizar mais. Mais estímulo para os mercados por mais tempo”, afirma Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos

Aqui no Brasil, a gente já vinha surfando num movimento positivo desde a metade de maio para cá, estávamos em 90 mil pontos, essa alta de 10 mil pontos tem a ver com o progresso da agenda da reforma da Previdência. Apesar do noticiário político trazendo alguns ruídos, o carro chefe da agenda do governo, que é a reforma da previdência, vem avançando. O texto vai avançando, e isso acaba animando os investidores. Essa volta para os 100 mil pontos tem esses dois fatores, a agenda de reformas andando e a expectativa de que os juros cairão no mundo todo, no Brasil também, mas especialmente lá fora. O sinal mais claro tinha sido dado ontem pelo Banco Central Europeu e hoje reiterado pelo Fed.

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