Informe Técnico: CAMADA DE OZÔNIO

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Informe Técnico com Robson Mororó

A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.

A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse fenômeno é conhecido como “buraco na camada de ozônio”, no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra.

Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs).

Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio, indicando quais as substâncias que mais destroem a camada de ozônio, foi feito um trabalho internacional, com o comprometimento dos países participantes, que ficou aberto para novos adeptos e entrou em vigor em primeiro de janeiro de 1989.

Os países participantes se comprometeram em desenvolver pesquisas na área das ciências para descobrir substâncias que destroem o ozônio.

O protocolo passou por algumas revisões nos anos de 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999.

O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.

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