Josimeire Pinheiro: “É botar a cabeça no travesseiro e saber que não vou mais pagar aluguel”

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Baiana de 31 anos recebeu uma das 684 unidades do Minha Casa, Minha Vida entregues nesta terça em Santo Amaro (BA).

A maior guinada na vida de Josimeire Santana Pinheiro ocorreu “tem poucos dias”. Atualmente vivendo com o benefício do Bolsa Família e completando a renda com serviços de manicure e de roupas que lava quando encontra clientes, a baiana de 31 anos recebeu de uma amiga uma ligação que representou a realização de um sonho que alimentava havia seis anos.

Foi uma colega minha que me falou que eu tinha sido selecionada para o Minha Casa, Minha Vida”, disse. “Eu me senti muito grata. Primeiramente a Deus, que foi quem me escolheu, e ao presidente Lula, porque se não fosse por ele eu não teria a minha casa própria”, diz a baiana, que sustenta sozinha em Santo Amaro (BA) os três filhos: Anderson (11 anos), João Gabriel (8) e Nicole (4). “Meus filhos ficaram alegres demais. O João Gabriel ficou muito feliz quando soube que a gente iria ter um lugar para morar, um lugar fixo, sem ter que ficar direto se mudando”, continua Josimeire.

Nesta terça (14.02), o presidente Lula entregou, em Santo Amaro (BA), 684 unidades em dois conjuntos habitacionais: Vida Nova Santo Amaro 1 e Residencial Vida Nova Sacramento e anunciou a retomada do programa habitacional. A meta é a contratação de até 2 milhões de unidades até 2026. Uma das chaves foi entregue no palco do evento justamente para Josimeire, que já visitou a casa nova e mobiliada e ficou encantada.

Está tudo arrumadinho. Completo. Tem quadra para os meninos brincarem, tem um parquinho. Eu gostei demais! Do jeito que eu esperava”. Com a certeza de que terá seu porto seguro, Josimeire já faz planos. “É vida nova. É botar a cabeça no travesseiro e saber que não vou mais pagar aluguel. Com isso, vai sobrar um dinheirinho e minha vida vai melhorar bastante”.

Segundo ela, a nova moradia encerra um período de muitas privações. “Minha vida foi sofrida desde que eu era mais nova. A gente passava necessidade. Já tivemos que tomar até mingau de farinha pura. A gente pagava aluguel, luz, gás, comida e depois não sobrava nada. Agora, com fé em Deus, vai ser diferente”, acredita.

Mais do que realizar um sonho próprio, Josimeire sente-se leve por saber que seus filhos terão um lugar fixo e certo lá na frente. “Quando a gente tem filhos a gente sonha para eles. Agora é correr atrás para conseguir um trabalho formal. Aí a vida vai ficar ainda melhor. Tem que acreditar, ter fé em Deus, que uma hora chega”.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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