Lula lamenta tragédias climáticas em discurso na ONU

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU as recentes tragédias por mudanças climáticas.

“Desejo igualmente expressar minhas condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia, a exemplo do que ocorreu recentemente no estado do Rio Grande do Sul, no meu país, essas tragédias ceifam vidas e causam perdas irreparáveis. Nossos pensamentos de orações estão com todas as vítimas e seus familiares.”

Lula discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (19), em Nova York, após 14 anos de ausência. Será o primeiro discurso de Lula na sede das Nações Unidas em 14 anos. Tradicionalmente, o Brasil abre a Assembleia Geral, desde que a ONU foi fundada, em outubro de 1945.

Lula tem tido uma agenda internacional intensa para tentar passar a mensagem de que o Brasil está de volta ao cenário internacional, em uma demonstração clara de ruptura com a política externa de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Lula tentará assumir o papel de porta-voz das nações em desenvolvimento, ao defender a maior participação desses países nas grandes decisões mundiais, e voltará a cobrar dos ricos medidas para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Bilaterais

Além do discurso na ONU, Lula terá uma série de encontros bilaterais com outros líderes, como os presidentes Joe Biden, dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, na quarta-feira.

Nesta terça-feira, estão previstas reuniões bilaterais com secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres; com o presidente da República da Áustria, Alexander Van der Bellen; com o chanceler alemão, Olaf Scholz; o primeiro-m inistro do Reino da Noruega, Jonas Gahr Støre; e o presidente do Estado da Palestina e da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

O Palácio do Planalto recebeu mais de 60 pedidos de reuniões bilaterais com o presidente brasileiro. Na terça-feira, ele se reuniu com o presidente da Suíça, Alain Berset, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown.

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