Opositores de Maduro na Venezuela e de Lula no Brasil são considerados inelegíveis

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Por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por 8 anos, contados a partir das Eleições 2022. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho do ano passado.

A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. Com isso, ficou determinada a imediata comunicação da decisão à Secretaria da Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), para que, independentemente da publicação do acórdão, se promova a devida anotação no histórico de Jair Bolsonaro no cadastro eleitoral da restrição à sua capacidade eleitoral passiva, ou seja, da impossibilidade de se candidatar e ser votado em eleições.

Na mesma sexta-feira (30/06) a pré-candidata oposicionista favorita às eleições presidenciais de 2024 na Venezuela, María Corina Machado, da ala mais radical da oposição, foi considerada inelegível  por 15 anos para cargos públicos, segundo a ofício da Controladoria Geral da União. A decisão foi divulgada depois de a política do partido “Vente Venezuela” formalizar a sua candidatura às primárias da oposição.

Isso a gente já sabia, ninguém estranha, isso estava por vir, mas se eles acreditam ou acharam que essa farsa da desqualificação ia desestimular a participação nas primárias, deveriam se preparar, porque se íamos antes fortes, agora vamos com mais força ainda“, disse Machado durante ato político. “Agora vamos com mais entusiasmo”, frisou a política, referindo-se às primárias organizadas pela oposição para 22 de outubro.

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