Se olharmos um pouquinho para o retrovisor da história política do Brasil, não precisamos ir muito a fundo e vamos encontrar traições até dentro dos aliados do regime militar. Os brasileiros foram as ruas e exigiram diretas já, isso lá nos anos de 1984. Ao perceberem que o fim do regime estava com os dias contatos, os amantes do poder iniciaram os atos de traições e a principal vítima foi o paulista Paulo Maluf.
O então senador José Sarney um dos rebeldes do regime militar, ganhou como prêmio pela traição a vice-presidência da República na chapa de Tancredo Neves. Sarney só não contava que Tancredo Neves adoeceria e seria internado em 14 de março de 1985 na véspera da posse, 38 dias depois no dia 21 de abril Tancredo Neves morre e Sarney foi efetivado no cargo de Presidente da República.
José Sarney um dos traidores do regime militar experimenta a traição e logo vai sendo isolado no Palácio do Alvorada. A recém instalada democracia brasileira também foi traída, o candidato da Rede Globo o alagoano Fernando Collor foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1989. O próprio Collor foi mais uma vítima da traição na política, numa manobra política com requinte de traição o mesmo sofreu impeachment em 1992.
Enfim; De traição em traição a história política do Brasil tem uma traição atrás da outra, seja no campo da política nacional com presidenta sendo arrancada do cargo que lhe foi conferido pelo voto livre do homem e da mulher, mesmo ser ter uma prova se quer, seja nos estados e municípios todos são movidos pelas mesmas ambições. Infelizmente, Sarney não foi o primeiro traidor da história, nem o político que você votou em 2020 vai ser o último.
“com presidenta sendo arrancada do cargo que lhe foi conferido pelo voto livre do homem e da mulher, mesmo ser ter uma prova se quer”
Só faltou gritar um Lula(drão) livre no final.
Ahh, e a palavra ali em cima da maneira correta é “sequer”. Eita, Brasil sofrido!