Pernambuco: Pesqueira e Joaquim Nabuco elegem prefeitos em eleições suplementares

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Duas cidades pernambucanas realizaram, neste domingo (30), eleições suplementares para eleger novos prefeitos para substituir os antigos gestores cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Os eleitores dos municípios de Pesqueira, no Agreste, e Joaquim Nabuco, na Mata Sul, puderam votar para prefeito, além dos votos já previstos para governadora e presidente.

Os mandatos dos eleitos terão vigência até 2024 quando acontecem novas eleições municipais no país inteiro. Em Joaquim Nabuco, Bal de Mimoso (Republicanos) venceu o pleito com larga vantagem, conquistando 65,15% (22.825 votos), ante os 34,85% (12.208 votos) de Dr. Peixoto (MDB). Já em Pesqueira, Charles Batista (Solidariedade) foi eleito com 53,83% dos votos (5.598 votos), contra 46,17% de Lirio Junior (PSB) (4.801 votos).

Justiça Eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou os recursos de ambas as chapas e determinou a realização de eleição suplementar nas cidades no mesmo dia do segundo turno das eleições gerais de 2022. É a primeira vez que uma eleição suplementar acontece no mesmo dia que uma eleição geral, segundo a Justiça Eleitoral, no intuito de “baratear custos, facilitar a logística e aproveitar o contingente de servidores e de mobilização das eleições gerais deste ano”.

Os 50.776 eleitores da cidade de Pesqueira e os 13.574 de Joaquim Nabuco puderam votar também para prefeito enquanto os demais municípios votavam apenas para  governadora e presidente da república. Foram disponibilizadas 251 urnas eletrônicas  em Pesqueira e 188 em Joaquim Nabuco que receberam os votos na seguinte ordem de votação: governadora, presidente e prefeito.

Impugnações

As eleições suplementares foram realizadas em razão da cassação, pela Justiça Eleitoral, dos prefeitos eleitos nos dois municípios. O prefeito de Pesqueira, Marquinhos Xukuru, se tornou inelegível por conta de crime contra o patrimônio privado, provocado em 2003. Já o prefeito e vice-prefeito de Joaquim Nabuco, Antônio Raimundo Barreto Neto e Eraldo de Melo Veloso, foram condenados por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico em maio deste ano.

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