Após cerca de uma hora e meia reunidos, os membros da Executiva Nacional do PMDB decidiram, por unanimidade, apoiar os candidatos definidos pelas maiorias das bancadas para a disputa da presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. A reunião foi realizada nesta quarta-feira, em Brasília.
Na prática, a reunião referendou a candidatura do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e praticamente selou o apoio ao nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) para dirigir o Senado.
A nota divulgada pelo partido ao final da reunião não cita nomes, mas Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), derrotado na disputa pelo Senado em 2014, deixou claro que o nome de Eduardo Cunha tem o apoio da Executiva Nacional do partido.
“O PMDB apoia aquele candidato que foi escolhido pela bancada federal, no caso o deputado Eduardo Cunha, e apoiará o nome que vier da bancada do Senado Federal”, disse Geddel.
Questionado sobre os riscos de apoiar o nome de Eduardo Cunha antes de a PGR (Procuradoria-Geral da República) enviar a ação contra políticos investigados pela operação Lava Jato, o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, minimizou. “Isso será fruto da disputa. Se houver qualquer problema, cada um se explicará como vem se explicando, como devem se explicar”, afirmou Temer.