Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

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Parlamentar contou com apoio decisivo do governo Lula e derrotou Rogério Marinho, ex-ministro de Jair Bolsonaro.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmou o favoritismo e foi reeleito, nesta quarta-feira (1º), presidente do Senado Federal para os próximos dois anos. Ele recebeu 49 dos 81 votos no primeiro turno e derrotou Rogério Marinho (PL-RN), apoiado por 32 pares em votação secreta.

O desempenho do parlamentar mineiro é inferior ao atingido em sua primeira vitória para comandar a casa legislativa, quando derrotou Simone Tebet (MDB-MS) por 57 votos a 21. Mesmo assim, os 49 votos são marca relevante, que corresponde exatamente ao quórum necessário para a aprovação de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) na casa legislativa.

Realizada tradicionalmente em cédula de papel, a escolha do novo presidente do Senado Federal, que também ocupa a presidência do Congresso Nacional, ocorreu após a solenidade de posse dos 27 senadores eleitos em outubro, o que representa 1/3 das cadeiras. A sessão foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), primeiro vice-presidente da casa legislativa.

Em suas falas direcionadas aos parlamentares, Pacheco e Marinho compartilharam pontos em comum, como a defesa da independência do Senado e o repúdio aos vândalos que invadiram e depredaram o Congresso Nacional e as sedes dos Poderes Executivo e Judiciário em 8 de janeiro.

“Haveremos de estabelecer a independência devida em relação ao Poder Executivo. Um Senado que se subjuga ao Poder Executivo é um Senado covarde, e nós não permitiremos que ele seja subjugado ao Poder Executivo – com o trato harmonioso, porque assim recomenda a Constituição”, frisou Pacheco.

“O Senado precisa funcionar pelo bem do país. As comissões temáticas, as audiências públicas, os debates e a participação popular serão o indutor da volta da conectividade perdida entre o Senado e a sociedade brasileira – isso atestado, infelizmente, por pesquisas que nos colocam, em termos de credibilidade, abaixo de 3% a 4%. Esse é o meu compromisso”, disse Marinho.

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