Suicídio – é preciso romper esse silêncio

0

Algo que está entre nós…

Que é percebido

Que é sentido

Que é pensando

Que nos impacta

Mas que …

Não é falado

Não é olhado

Não é cuidado …

Quem nunca ouviu falar, conheceu ou perdeu alguém para o suicídio?

Fica a dor, o vazio, dúvidas, culpa…

Por que não percebi?

Por que não estava lá para salvar?

E os por quer substituem anonimamente a certeza que gritava pedindo socorro.

ATÉ QUANDO vamos fingir que não está acontecendo?

Despertar a sociedade em geral para urgência de intervenções públicas em defesa da vida é também é dever nosso. Sim, precisamos falar sobre Suicídio! Setembro Amarelo é uma campanha que alerta sobre a importância de falar sobre o suicídio como forma de prevenção, mas não é a única alternativa temos um leque de possibilidades, porém nesse caso percebo a necessidade de um olhar especial para essa problemática que se tornou uma epidemia silenciosa.  Planejar estratégias de enfrentamento uma vez que a cada dia aumenta o índice de suicídio no Brasil, Pernambuco não é diferente, Cedro não diferente e isso me assusta, e sabe o que é pior? É perceber a utopia e o anonimato em defesa da questão.

As pessoas precisam saber que de acordo com a Organização Mundial de Saúde estima-se que 9 em cada 10 suicídios podem ser prevenidos, quando fornecidos apoio e tratamento adequado. O que ocorre na maioria dos casos é que, pelo desconforto e constrangimento que o tema desperta nos envolvidos, o mal costuma ser silencioso, sendo desconsiderados alertas que indicam a necessidade de intervenções imediatas. Enquanto fecharmos os olhos para essa temática vamos perder muitas pessoas. Precisamos preparar as nossas instituições, profissionais, professores, familias e todas as  representatividades para  se incluírem como ponto importante para lidar com o Suicídio, oferecendo acolhimento.

Estou nessa luta a três anos, porta a porta, escolas, sociedade, ruas dentre outros. Não me canso de propagar e mostrar as pessoas o outro lado da vida… E convido você a conhecer e se sentir responsável nessa batalha.

Auricelia Pereira Psicóloga

Cedro /PE

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome