Técnicos da UFRN visitam São Caetano para verificar efeitos dos tremores

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Técnicos da UFRN visitam São Caetano para verificar efeitos dos tremores

Dois técnicos do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) vão visitar São Caetano, no Agreste de Pernambuco, nesta quarta-feira (24), para verificar os efeitos do abalo sísmico que teve epicentro na cidade, na tarde dessa terça-feira (23), e foi sentido por moradores de municípios do Agreste, Zona da Mata e Grande Recife.

Em entrevista, o sismólogo Joaquim Ferreira, do LabSis, informou que o abalo foi considerado forte para o Agreste, já que a região não costuma registrar tremores de mais de 3,5 na escala. “Em nível mundial, é um terremoto fraco, mas para essa região pode até causar rachaduras em casas, queda de telhas, entre outros danos estruturais”, afirmou o especialista.

Os tremores são causados pelo deslocamento de rochas no interior da terra. O Agreste do Estado registra fenômenos deste tipo há 150 anos. Em 1984, um abalo de magnitude 3,8 ocorreu em Caruaru. Já em 2007, São Caetano registrou um de 4. Ainda segundo Joaquim Ferreira, a atividade pode continuar a ocorrer, só não é possível prever quando.

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