Após reunião da cúpula do PMDB nesta quarta-feira, o vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer, disse que se houver menções aos candidatos da sigla à presidência da Câmara e do Senado na Operação Lava Jato eles terão que se explicar. No entanto, ele não disse se o partido retiraria o apoio. Temer deu a declaração ao ser questionado se o PMDB corria o risco de apoiar candidatos envolvidos nas denúncias
“Isso será uma coisa que será fruto da disputa. Se houver qualquer problema, cada um se explicará como vem se explicando, como deve explicar”, disse Temer ao responder se o partido corria o risco de acabar apoiando um candidato alvo de denúncia.
Tanto o deputado Eduardo Cunha (RJ), candidato ao comando da Câmara, quanto o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), cotado para disputar a reeleição, teriam sido citados em depoimentos nas investigações que apuram o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. Ambos negam qualquer envolvimento.
As eleições na Câmara e no Senado ocorrerão em 1º de fevereiro, data em que senadores e deputados eleitos tomarão posse.