Vai comer? Carne de cobra píton pode chegar a restaurantes para combater ‘surto’ nos EUA

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O réptil vem sendo estudado pelos cientistas locais para que se comprove o uso saudável na alimentação

A carne de cobra píton birmanesa está prestes a ser acrescentada no menu de restaurantes da Flórida, nos Estado Unidos. O animal vem sendo estudado por cientistas locais, que pretendem liberar seu uso em receitas, assim que seja comprovado que o consumo da carne do réptil é saudável. As informações são do portal UOL.

Segundo a publicação, a comissão responsável por caça e pesca da Flórida está trabalhando junto com o departamento de saúde do estado para descobrir se essa espécie de cobras tem nível de mercúrio seguros para consumo humano.

As pítons são cobras constritoras, não venenosas e são muito achadas no sul da Flórida. No entanto, elas não são naturais deste local e acabam se tornando um risco para o equilíbrio do meio ambiente, já que comem boa parte dos mamíferos da região.

Segundo o portal, os cidadãos da Flórida são aconselhados a matarem as pítons ou chamarem as autoridades responsáveis para fazerem a remoção do réptil. “Estamos fazendo um estudo sobre o mercúrio, o que foi atrasado um pouco por conta da Covid-19. O plano é coletar amostras de pítons apreendidas pelo nosso programa”, diz Susan Neel, da comissão responsável pelo estudo.

“O mercúrio é naturalmente achado no meio ambiente, mas é alto aqui em Everglades. Achamos que os resultados podem ser desencorajadores, mas se elas forem saudáveis para serem consumidas, isso seria muito bom para controlar suas populações”, completa.

E o sabor?

Donna Kalil é uma das caçadoras de pítons da Flórida, e já capturou mais de 470 cobras. Segundo o UOL, ela disse que faz testes de mercúrio nas menores – com cerca de 2 metros – e as que têm nível baixo são usadas por Kalil para consumo.

A caçadora conta que usa panela de pressão para amaciar a carne e molhos e chili para temperá-la, além de transformar a carne em seca. “Fica muito bom quando você cozinhar direito”, afirma.

Valedoitaúnas/Informações iG

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