Varias Entidades manifestam apoio e solidariedade aos Policiais Civis de Pernambuco

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Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe)

A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) vem a público manifestar apoio ao Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), em especial a seu Presidente, Áureo Cisneiros, e demais diretores, que nos últimos meses vêm sendo vítimas de inadmissíveis ações que mais se assemelham a fortes atos de perseguição política, por parte da Secretaria de Defesa Social, materializada através de sua entidade dita correcional, com a reiterada instauração de processos administrativos, tendo por objeto os mais variados temas, num claro propósito de silenciar o grito de alerta acerca das más condições de trabalho, da falta de investimentos necessários, do escasso quadro de servidores e de outros tantos problemas que estão levando a segurança pública de Pernambuco ao fundo do poço. Vale ressaltar que essa é a finalidade precípua da atividade sindical, cuja manifestação pública nada mais é do que o pleno exercício de seu múnus. É notório que o Sinpol, com sua nova e dinâmica diretoria, vem exercendo suas atividades com imparcialidade e precisão, buscando sempre a otimização da atividade de polícia judiciária, com a finalidade única de restituir à população a tão almejada tranquilidade, subtraída pela crescente onda de violência que voltou a afligir o Estado.

Francisco Rodrigues – Presidente

Federação repudia perseguição sindical em Pernambuco

Feipol NE, repudia veementemente a atitude ditatorial do governo do estado de Pernambuco ao agir utilizando de praticas Antissindicais para tentar calar diretores do Sinpol PE, convocamos todas as entidades filiadas a participarem de ato publico na Praça Oswaldo Cruz, Boa Vista/Recife, no dia 19 de abril de 2016 as 09:00 min.

Entenda o caso:

No dia 11 de março, a diretoria do Sinpol foi surpreendida com a publicação de cinco PADs com sete de seus dirigentes e outros policiais civis que participaram de mobilizações da campanha salarial do sindicato em 2015. Todos os processos são movidos em razão das atividades e da luta sindical dos policiais e, no entender do Sinpol, caracterizam-se como perseguição política.

Contra alguns dos diretores do Sinpol foi instaurado um processo disciplinar por denunciar que servidores administrativos poderiam estar cometendo crime de usurpação de função de polícia civil. Outro processo foi instaurado porque diretores do Sinpol denunciaram a precária situação da unidade do IML em Caruaru. Ainda, outros dois procedimentos foram instaurados porque os policiais civis denunciaram as precaríssimas condições de trabalho na unidade do IML no Recife.

Também, diretores estão sendo processados por tecerem críticas ao Programa Pacto pela Vida, estando o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, processado pelo próprio governador Paulo Câmara por críticas políticas feitas durante atos públicos. Áureo Cisneiros está sendo ameaçado de demissão dos quadros da Polícia Civil.

Entenda o motivo da perseguição política:

Durante todo o ano de 2015, o Sinpol lançou a Operação Polícia Cidadã, como parte da luta por valorização dos policiais, melhoria nas condições de trabalho e ganhos salariais, denunciando a caótica situação das delegacias e institutos de polícia nos municípios pernambucanos, inclusive tendo realizado um levantamento em diversas unidades policiais em todo o Estado, apresentando ao final um Dossiê da situação de precariedade de funcionamento da Polícia Civil, escancarando a difícil realidade cotidiana dos policiais e da população que precisa do atendimento.

O Sinpol denunciou o completo abandono das três unidades do IML (Instituto de Medicina Legal) no Estado, do Instituto Tavares Buril, do Instituto de Criminalística e demais unidades policiais e, exatamente por posicionar-se em defesa dos profissionais de segurança e ao lado da população pernambucana, os diretores do Sinpol estão sendo perseguidos pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social.

Oposição se solidariza com direção do Sinpol

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se solidariza com a direção do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) na defesa da democracia e do direito de representação sindical. O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, o vice-presidente, Rafael Cavalcanti, o secretário-geral, Douglas Lemos, o diretor financeiro, Tiago Batista, e os diretores Benoni Ozório, Manuel Umbelino e Roseno Pereira estão processados e alguns até já foram punidos, por defenderem melhores condições de trabalho para a categoria.

“Na democracia, o debate do contraditório é essencial para se coibir abusos e para fiscalizar as medidas do Governo. Além da Oposição, no Poder Legislativo, os sindicatos exercem papel essencial nessa tarefa”, destacou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da bancada oposicionista.

De acordo com Silvio, as acusações contra os sindicalistas são, entre outras, por orientar a categoria a não participar de operações com coletes à prova de balas vencidos; por criticar o programa Pacto pela Vida, e por denunciar as péssimas condições de trabalho no Instituto de Medicina Legal (IML).

“No lugar de convocar toda a sociedade para discutir a saída para o colapso da segurança pública no Estado, o Governo Paulo Câmara prefere perseguir quem denuncia os erros da gestão”, criticou, lembrando que em 2015 o Estado fechou o ano com crescimento de quase 15% no número de homicídio e que, até o último dia 12 já foram registrados mais de 1.200 assassinatos em Pernambuco. Silvio destaca que a Oposição continua aberta ao diálogo, mas cobra que o governador promova a reformulação do Pacto pela Vida, questão emergencial para a sociedade.

TEMPUS COMUNICAÇÃO

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