A sessão da câmara municipal de Cabrobó foi mais uma daquelas com as presenças de alguns vereadores e da equipe de mídia do presidente Dim Saraiva, a temperatura do lado de fora do prédio não contribuiu e os cabroboenses não anda nada animado com política. Já internamente o clima esquentou por conta dos confrontos entre governistas e oposicionistas, principalmente o famoso clássico entre os vereadores Jorge Cavalcanti e Ramsés Sobreira. Ainda entraram nas discussões os vereadores, João Pedro Novaes, Duda Caldas e a vereadora Suzana Freire.
Antes dos debates os vereadores aprovaram o Projeto de Lei nº 019/2019, enviado a casa pelo Poder Executivo no dia 3 junho e que trata da abertura de um credito adicional especial no Orçamento Municipal vigente. Na mensagem enviada ao Parlamento o prefeito Marcilio Cavalcanti argumenta que precisa do valor de R$ 196.170.50, para instalação do sistema de segurança nas vias públicas de Cabrobó. O dinheiro será para a aquisição de equipamentos como câmeras para serem instaladas em locais estratégicos, com isso contribuir para que as forças Policiais possam atuar com mais efetividade no combate a criminalidade.
O ex-presidente da câmara, Ramsés Sobreira, sugeriu que fosse criado um Conselho Municipal para tratar exclusivamente da iluminação pública do Município. O parlamentar diz que não tem nenhuma duvida de que com um Conselho a iluminação pública teria mais qualidade, tanto na prestação de serviços, quanto no custeio. Ainda de acordo com Sobreira, o Conselho poderia analisar a atual cobrança da taxa de iluminação pública. O vereador disse que o valor atual é muito alto, o Conselho poderia optar pela extinção ou redução do valor cobrado pela CIP.
Vereadora Carla Amando preferiu tratar da visita recente do deputado Augusto Coutinho a Cabrobó. Carla disse que ao lado do sindicalista Antonio de Nestor, foi à comunidade Mãe Rosa, oportunidade que observaram a situação das famílias que moram em casas de taipas. A vereadora disse que ficou contente com o que ouviu do deputado Augusto Coutinho, que todo esforço será feito no sentido de ofertar aquelas famílias moradias dignas. A vereadora disse que é inaceitável em tempos de hoje, com tantas oportunidades que Cabrobó teve por conta da transposição, 82 familias estejam submetidas à humilhação de morar em casas de taipas. Podendo como tantas outras que foram contempladas, estarem morando em casas de alvenaria.