No dia 16 de junho do ano de 2016, os Membros da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, ao analisarem a prestação de contas do ex prefeito de Cabrobó, Auricélio Torres (PSB), identificaram algumas irregularidades como: excesso no limite com folha de pagamento com pessoal; repasse de recursos financeiros em volume menor do que o devido ao RPPS; que o valor não recolhido ao Regime Próprio de Previdência, no exercício, veio a se somar ao débito registrado no Demonstrativo da Dívida Fundada, de R$ 4,05 milhões, perfazendo montante superior R$ 5,5 milhões de dívida de longo prazo; ainda o repasse a menor do duodécimo do Poder Legislativo; ainda as deficiências constatadas nas ações voltadas à transparência pública, a exemplo da ausência de divulgação de demonstrativos e documentos. Por essa razão a Segunda Câmara do Tribunal de Constas do Estado de Pernambuco, emitiu Parecer Prévio recomendando à Câmara Municipal de Cabrobó a Rejeição das contas do Sr. Antonio Auricélio Menezes Torres, relativas ao exercício financeiro de 2014.
Os vereadores de Cabrobó, aguardam por parte do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, a devolução ao Poder Legislativo Municipal do Processo que trata da Prestação de Contas do ex Gestor. Em Cabrobó o Poder Legislativo é composto por 13 vereadores, desses 7 foram eleitos no pleito eleitoral de 2016 como aliados de Torres. No entanto, nenhum desses assumiram até o momento posicionamento de aliados dos ex prefeito, mesmo diante das constantes criticas por parte dos integrantes do atual governo contra o ex prefeito. Apenas o vereador Nilson Gonçalves (SD), ex secretário da Gestão de Auricélio Torres, chegou a dizer que o atual governo deveria administrar a cidade sem olhar para o retrovisor. Tudo isso, segundo se comenta nos bastidores da política de Cabrobó, coloca o ex prefeito em situação bastante delicada. Outros arriscam o palpite de que o ex prefeito de Cabrobó, Auricelio Torres (PSB), não tem nenhuma chance de conseguir votos suficientes para derrubar o Parecer do TCE em votação na Câmara de vereadores de Cabrobó.
Verdade